PATRONO

Nosso patrono é o padre parnaibano, Monsenhor Antônio Monteiro Sampaio.
Foto do Pe. Antônio Sampaio, jovem, no inicio do seu serviço sacerdotal
Além do ofício de padre desenvolveu por muitos anos atividades na área da educação como professor em vários colégios de nossa cidade, dentre eles o Colégio Diocesano (Ginásio São Luiz Gonzaga), a Escola Normal Francisco Correia, o Colégio Estadual Lima Rebelo e na Universidade Federal do Piauí – Campus Ministro Reis Velloso, onde ainda em vida, foi homenageado com o seu nome ao bloco de salas do curso de Pedagogia desta instituição.
Placa de fundação das salas de Pedagogia na UFPI-Parnaíba
Antônio Sampaio nasceu no dia 13 de maio de 1916, e era filho de Firmino José de Sampaio e Almerinda Monteiro Sampaio. Eram seus irmãos: Paulo (também padre, residente em São Luís-MA), Pedro (médico residente no Rio de Janeiro-RJ), Francisco (coronel residente no Rio de Janeiro), Maria do Carmo, Maria Edite, Helena, Neide e Maria Monteiro de Sampaio.
Em 15 de dezembro de 1962 o  Papa João XXIII concedeu-lhe o título de "Prelado doméstico" (Cf. A.A.S nº. 55 [1963]). Este título honorífico é conferido a certos sacerdotes, por reconhecimento papal. Com tal honraria o padre passa a gozar do direito de ser chamado de "Monsenhor".
Mons. Antônio Sampaio, no início da velhice
Mons. Antônio Sampaio foi pároco da Catedral de Nossa Sra. Mãe da Divina Graça (padroeira da cidade!) por onze anos e foi também membro da Academia Parnaibana de Letras. Sua bibliografia é formada pela obras: "A Virgem Peregrina em Parnaíba" (1953); participação em "Antologia de Sonetos Piauienses” (1972) de Félix Aires; composição do "Hino à N. S. da Graça", do "Hino a Dom Paulo", "Hino a Dom Edvaldo" e "Hino a Dom Rufino". Deixou inéditos vários poemas.
Pelos seus préstimos à comunidade parnaibana e por ter falecido em 7 de dezembro de 1991 nossa escola recebeu o seu nome.


ORGANIZADOR: Prof. Hermerson Saulo Fonteles de Farias


Um poema de Mons. Antônio Sampaio:

SOU FELIZ

Eu vim ao mundo como a flor campestre,
Ninguém me apreciou, ninguém me quis.
E, como a solitária planta agreste,
Eu me sentia só: era feliz.

Audaz viandante vendo-me sem teto,
Detém-me logo e, prometendo, diz:
“Juro-te o amor na taça do afeto,
Serei tua vida e te farei feliz”.

Julguei-me assim feliz e venturoso,
Mas a minh'alma triste era infeliz:
É que esta oferta fez-me pesaroso.

Jesus, com firme olhar, olhou-me então
E, me chamando, deu-me, — Oh! sou feliz!
— Consolo à alma e paz no coração.

(Poema publicado em "Antologia de Sonetos Piauienses” (1972), de Félix Aires)

Um testemunho sobre nosso patrono:

"[Mons. Antônio Sampaio] Foi sobretudo, um extraordinário orador sacro... Seu pensamento transformava-se em palavra falada com impressionante facilidade, sem nenhuma forma de obstrução" (Elmar Carvalho, in discurso de posse na APAL, Almanaque da Parnaíba, 1995, apud Adrião Neto, 2004).

FONTES:
  • Cúria Episcopal da Diocese de Parnaíba-PI;
  • Projeto Político-pedagógico da Esc. Mun. Mons. Antônio Sampaio;
  • SAMPAIO, Antonio. Esteira Percorrida. Jornal O Piagüi, culturalista. Parnaíba, 16 jan. 2011. Disponível em: <http://www.opiagui.com.br/2011/01/esteira-percorrida/>. Acesso em 11 mar 2011.
  • NETO, Adrião. Dicionário biográfico virtual de escritores piauienses: parte VII - R a S. Teresina: Usina das Letras, 2004. Disponível em: <http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=4628&cat=Ensaios&vinda=S> Acesso em: 18 nov. 2011
  • Blog do Antônio Miranda: <http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/piaui/MONSENHOR%20ANTONIO%20SAMPAIO.html> Acesso em: 18 jul. 2023
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